domingo , 24 novembro 2024
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“NOSSA PACIÊNCIA CHEGOU AO FIM”, DIZEM AUDITORES DA RECEITA AO LÍDER DO GOVERNO

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Superintendência da Receita Federal, em Brasília.
Superintendência da Receita Federal, em Brasília.

O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) reagiu com nota de repúdio às novas declarações do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), contra o aumento salarial para os servidores públicos. “Nossa paciência chegou ao fim”, declarou o sindicato. Em entrevista ao jornal mineiro O Tempo, o líder do governo voltou a defender a exclusividade do reajuste salarial para policiais federais e demais agentes de segurança para o ano de 2022.

Em sua fala, Barros afirmou que “os sindicatos dos servidores públicos precisam se entender”. Ele defendeu o reajuste dos policiais com o mesmo argumento utilizado por Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, com a falta de espaço no orçamento para reajustes, torna-se necessário priorizar algumas categorias para que o valor do aumento seja significativo.

“Em outras palavras, o líder do governo federal nos pede paciência e recomenda que as categorias não contempladas peguem uma ‘senha’ e se dirijam para o ‘final da fila’”, protestou o Sindifisco, ressaltando que “os auditores-fiscais estão no ‘final da fila’ há mais de cinco anos”.

A categoria cobrou o cumprimento do acordo firmado com o governo em 2016, transformado em lei no ano seguinte, que prevê o pagamento de bônus de eficiência aos auditores fiscais, medida que consideram ainda mais importante do que o próprio reajuste salarial. “A nossa paciência chegou ao fim e estamos cobrando agora essa ‘nota promissória’, que ainda não foi honrada pelo Poder Executivo”, reclama a categoria.

Os auditores da Receita foram a primeira categoria a deflagrar greve desde a aprovação do Orçamento público em dezembro de 2021. Os indicativos da greve são marcados pela entrega de cargos comissionados e chefias, bem como pela realização de operação-padrão nos postos de alfândega em aeroportos, portos, portos secos e fronteiras. (fonte:congressoemfoco.uol.com.br)

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