O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começa no próximo domingo (21), entretanto as polêmicas não cessam em torno da prova utilizada para o ingresso de estudantes no ensino superior.
Segundo informação apurada pela analista de política da CNN Basília Rodrigues, os cadernos de prova ainda não chegaram à empresa aplicadora, contrariando a afirmação do ministro da Educação, Milton Ribeiro.
Historicamente, os testes começam a ser distribuídos na quinta-feira anterior a aplicação e seguem até o domingo. Entretanto, Ribeiro afirmou, no dia 8 de novembro, que os exames já estavam em posse da empresa responsável, mas, ainda há provas nos centros de distribuição, de acordo com servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Para os funcionários, a declaração do ministro denota desconhecimento da pasta sobre a organização das provas.
No Rio de Janeiro, as provas começaram a ser distribuídas na manhã de sexta-feira (19).Cerca de dez veículos deixaram a sede dos Correios, na avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, durante a manhã.
Parte da escolta, que seguiu por rodovias federais, foi feita por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – a outra parte dos caminhões foi escoltada por policiais militares.
Inep considera “ilação” suposta interferência no Enem
Respondendo à Justiça Federal de São Paulo, em 19 de novembro, o Inep considerou “ilação” uma suposta interferência no Enem, pelo acesso de pessoas estranhas nos ambientes de preparação e impressão das provas.
O instituto afirmou que no dia das provas haverá peritos da Polícia Federal com conhecimento em logística e tecnologia da informação na sede do órgão.
Justiça de São Paulo extingue ação para obrigar Inep a comprovar segurança do Enem
A Justiça Federal de São Paulo extinguiu, também em 19 de novembro, a ação movida pela Defensoria Pública da União (DPU) para obrigar o Inep a comprovar a segurança da prova contra vazamentos, fraudes e interferências.
Segundo a decisão do juiz Tiago Bittencourt de David, substituto na 14ª Vara Cível Federal de São Paulo, a ação de produção antecipada de provas, escolhida pela DPU, não poderia ser usada para exigir informações do instituto.
O juiz ainda avaliou que defensores deveriam ter partido para meios extrajudiciais para fiscalizar o exame. (Com informações da CNN)
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