sexta-feira , 18 abril 2025
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ONU celebra 50 anos da lei sobre cinto de segurança nas estradas

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A utilização do cinto de segurança no trânsito ajudou a reduzir o número de ferimentos fatais em 45% a 50% para condutores do veículo e passageiros que se sentam na frente. Em caso de desastres, pessoas que se sentavam no banco de trás, tiveram risco de morte e ferimentos sérios reduzidos em até 25% por estarem usando o cinto.

Melhor dispositivo do veículo

Todos os anos, 1,35 milhão de pessoas perdem a vida nas estradas.  Os dados são da Organização Mundial da Saúde, OMS, que marca os 50 anos da lei de obrigatoriedade do cinto de segurança.

As especificações técnicas e instalação são originárias da Regulação da ONU, de número 16, que entrou em vigor em 1970. A partir daí, foi aumentando o número de países que adotaram a lei de obrigatoriedade do cinto no trânsito.

Desde então, milhões de vidas foram salvas e 105 países têm legislações, como informa o Relatório Global sobre o Status da Segurança nas Estradas.

A Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa, Unece, abriga o escritório do enviado especial do secretário-geral sobre o tema, Jean Todt. A agência afirma que o cinto de segurança continua sendo o melhor dispositivo  do veículo para proteger passageiros.

Grécia teve redução de 63% em mortes

Nas últimas décadas, as regulações e a demanda dos consumidores levaram a um aumento de carros seguros em países de renda alta, e assim a menos mortes no trânsito.  O número de acidentes fatais caiu 15% entre 2010 e 2019.  Em países como Grécia, a redução foi de 63% entre 2010 e 2019. Já na Coreia do Sul, a queda ficou em 51%.

A redução das mortes no trânsito até 2030 pela metade é a meta 6 do Objetivo 3 de Desenvolvimento Sustentável sobre Saúde e Bem-Estar.  Dentre os países que notificaram uma redução de mais de 30% no número de mortes estão: Argentina, Austrália, Portugal, Espanha e Suécia.

A OMS afirma que um total de 93% das mortes nas estradas ocorre em países em desenvolvimento.  O enviado especial da ONU, Jean Todt, diz que o trabalho a ser feito agora é diretamente com governos e com partes interessadas e indústrias para garantir que o nível de segurança no tráfego seja o mesmo em qualquer parte do mundo.

Marca de aprovação 

Para isso, os países precisarão adotar legislações e implementá-las, além de produzir material de qualidade e seguro. O cinto de segurança continua sendo o melhor dispositivo  do veículo para proteger passageiros.

A Regulação 16 da ONU é a única reconhecida internacionalmente para o uso de cinto de segurança. Ela define os requisitos para um cinto de segurança efetivo que passe em testes de certificação garantido a segurança de todos os ocupantes do veículo desde crianças a idosos.

Essa regulação exige que o cinto tenha uma marca de aprovação na lingueta da fivela enquanto outros modelos têm que mostrar um E maiúsculo seguido de um número que representa o país certificador.

França, Portugal e China

Cintos de segurança que passam por este crivo são testados sob condições rigorosas.  Atualmente, 52 países subscreveram ao Acordo sobre Harmonização Técnica e de Regulações da ONU para Veículos sob Rodas, de 1958, e aplica, a Regulação 16 como lei nacional. Dos países que aderiram a Regulação da ONU Número 16 após a aprovação em 1 de dezembro de 1970 estão França em 1973, Portugal em 1978 e China em 1993. (fonte:news.un.org)

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