O Banco Central liberou na noite do último domingo (13/2) a consulta ao Sistema de Valores a Receber (SRV), plataforma que permite verificar quantias em dinheiro esquecidas em contas de banco, e solicitar a devolução por meio do novo site. Para realizar a consulta é preciso informar o número do CPF ou do CNPJ, no caso de pessoas jurídicas.
De acordo com o balanço do Banco Central (BC), devido os problemas gerados pela alta demanda de consultas na noite de ontem, a entidade financeira suspendeu temporariamente o SVR, marcando para esta segunda-feira (14/2) a retomada do serviço. O BC calcula que haja R$ 3,9 bilhões “esquecidos”.
Atualmente, cerca de 28 milhões de pessoas físicas e jurídicas têm dinheiro para resgatar nessa primeira etapa de devolução de valores. Até a segunda etapa o SVR deve devolver até R$ 8 bilhões para pessoas e empresas que encerraram contas-correntes ou poupanças com saldo disponível, desde 2001.
Somente a partir do dia 7 de março será possível saber a data certa para o resgate e já solicitar a transferência bancária. Após a solicitação, os bancos terão até 12 dias úteis para depositar o dinheiro na conta bancária escolhida pelo usuário.
Como se proteger de golpes e fraudes?
Com o retorno de consultas ao sistema o usuário deve ficar atento a algumas informações, Veja a seguir as orientações do Banco Central.
- O único site para consulta ao SVR e para solicitação de valores é valoresareceber.bcb.gov.br.
- O BC ressalta que não envia links nem entra em contato com usuários para confirmar dados pessoais (CPF, Nome, Data de Nascimento, Endereço e demais informações).
- Além disso, o banco instrui os cidadãos que não cliquem em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram. E, principalmente, não realizem qualquer tipo de pagamento para ter acesso a valores.
- Após solicitar o resgate sem informar uma chave Pix, a instituição financeira que o cidadão escolheu entrará em contato com ele para realizar a transferência do dinheiro. Mas fique atento, pois essa instituição não pode pedir que o cidadão informe seus dados pessoais nem sua senha. (Fonte: Banco Central)
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